sábado, 20 de novembro de 2010

Nativos Digitais e Imigrantes Digitais

   Esta primeira actividade foi, para mim, bastante enriquecedora. Vários foram os motivos que, para tal, contribuiram: a temática em si, o facto de ser elaborada em grupo e a discussão criada .Debruçar-me sobre este tema permitiu-me entender melhor o mundo dos adolescentes que me rodeiam. Permitiu-me debruçar-me sobre a forma como utilizam as tecnologias.Os jovens de hoje nasceram na era da tecnologia e têm outra forma de estar na vida que passa indubitavelmente pelo uso que fazem da Internet, do telemóvel, do IPod, do IPad , do Smat phone...Foi interessante verificar que as características apresentadas pelos nativos digitais, afinal estavam  mesmo aqui ao meu lado, passando, muitas vezes, despercebidas. Contrapondo aos nativos digitais, falou-se dos imigrantes digitais, que podem ser muitos professores que  se afastam dos computadores.No entanto, é possível a existência de um ponto de equilbirio entre o que fazem e aprendem os alunos e o que ensinam os professores.Não podemos negar esta era tecnológica mas sim encontrar mecanismos de abordagem que permitam estar aberto às novas aprendizagens.
A contrução do power point  pelo grupo de três elementos foi, sem dúvida, bastante motivante. Pela primeira vez, utilizei duas ferramentas que permitiram uma consecução rápida e eficaz do trabalho: o Sype e o Google docs. O grupo revelou uma empatia muito grande, nascendo daí uma amizade. Dou razão aos nossos jovens que, no facebook, fazem facilmente amigos que não conhecem !
A discussão que se seguiu foi reveladora do empenho que todos colocaram na execução da tarefa.
Seleccionei uma  das intervenções do colega José Fernando Vasco, por me parecer que, apesar de breve, é bastante elucidativa, no que diz respeito ao papel que o professor bibliotecário deve desempenhar no contexto das tecnologias.
Numa breve intervenção, diria apenas que o papel do professor-bibliotecário no actual estádio de desenvolvimento da Sociedade do Conhecimento deve centrar-se numa gestão criteriosa e integrada dos recursos de informação à disposição dos utilizadores da biblioteca escolar, numa atitude de absoluta abertura face às potencialidades reais (não as ilusórias) das TIC, às necessidades dos utilizadores para que, face à urgência de preparação de clássicas e novas formas de cidadania, seja possível "preparar e educar as novas gerações para a incerteza" (Justino, 2010: 95).

Como diz Marc Prensky (2004):[...] the Internet is just the tip of iceberg of possibilities.As important as it may be the Digital Natives, their online life is a whole lot bigger than just the Internet.This online life has become an entire strategy for how to live, survive and thrive in the 21st centrury, where cyberspace is a part of everyday life.[...]

 

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